domingo, 27 de março de 2011

MATÉRIA DE EVENTOS FINAIS TERMINOU EM 12/06/11

MATÉRIA DE ESCATOLOGIA - EVENTOS FINAIS TERMINOU EM 12/06/2011

AGRADECEMOS DE CORAÇÃO AO PASTOR JOSÉ SILVIO, MINISTERIAL DA ASSOCIAÇÃO PAULISTANA, PELA BRILHANTE PARTICIPAÇÃO NA MATÉRIA DE EVENTOS FINAIS, FOI UMA DAS MAIS EXPRESSIVAS MATÉRIAS QUE TIVEMOS ATÉ AQUI.
DEUS CONTINUE ABENÇOANDO NOSSOS MESTRES.

O QUE ENTRA PELA BOCA

Como podemos entender Mateus 15:10-20? Ali é dito que “não é o que entra
pela boca o que contamina o homem” (verso 11).

Não é necessário ser um perito em exegese bíblica para perceber que Cristo está Se referindo aqui não à contaminação física e sim à contaminação espiritual do homem. Se realmente pudéssemos ingerir qualquer coisa, sem que isso prejudicasse o nosso organismo, então não haveria mais necessidade de conhecermos os princípios básicos de nutrição e higiene, de
procurarmos consumir apenas os alimentos da melhor qualidade e de advertirmos os jovens a respeito dos malefícios das drogas.
Para compreendermos a declaração de Mateus 15:11, precisamos levar em consideração o fato de que ela foi proferida por Cristo em resposta à acusação dos “fariseus e escribas”, de que os discípulos transgrediam “a tradição dos anciãos”, ao comerem sem antes lavar as mãos (versos 1
e 2). Esse ato de lavar ritualmente as mãos não era motivado por razões de higiene, mas para evitar a contaminação religiosa. Mesmo destituído de qualquer fundamentação bíblica, o rito era considerado pelos fariseus tão normativo como a própria lei mosaica.
Tentando romper com essa tradição infundada, Cristo declarou que a contaminação religiosa do ser humano não reside na prática de ritos exteriores, mas na degradação interior do coração que se manifesta exteriormente. Ele esclarece: “Porque do coração procedem maus desígnios,
homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina” (Mt 15:19 e 20; ver também 23:1-39). Em outras palavras, Cristo deixou claro “que o mal que sai da boca é muito
maior do que qualquer mal que possa entrar nela quando se come alimento ritualmente impuro”

O mesmo incidente de Mateus 15:1-20 é também registrado em Marcos 7:1-23, com o acréscimo das palavras: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos” (verso 19). É importante notarmos que, mesmo nesta afirmação, Cristo não está dizendo que todas as coisas, quer animais ou vegetais, são puras e apropriadas para a alimentação. O que o texto está enfatizando é
simplesmente o fato de que todas as coisas divinamente criadas com o propósito de servirem como alimento aos seres humanos são apropriadas, independente da falsa contaminação a elas atribuídas pelas tradições farisaicas sobre o lavar ritual das mãos antes das refeições.
Fonte: Sinais dos Tempos, maio de 1998, p. 29 (usado com permissão)

BATISMO POR IMERSÃO

Existe base bíblica para o batismo de crianças por imersão?

Nas Escrituras encontramos referências à circuncisão de crianças (Gn 17:12; Lv 12:3; Lc 2:21; confrontar com Gl 5:6; 6:15), à apresentação de crianças em tenra idade ao Senhor (Lv 12:6-8; Lc 2:22-24), bem como ao fato de Cristo haver abençoado algumas crianças durante o Seu ministério
(Mc 10:13-16); mas em nenhum lugar aparece, ao longo do Texto Sagrado, qualquer alusão ao batismo de crianças. Foi somente após a Era Apostólica que tanto o batismo infantil quanto o batismo por aspersão acabaram sendo incorporados ao cristianismo.
Várias evidências bíblicas mostram que durante a Era Apostólica o batismo era ministrado por imersão. Por exemplo, se o rito não fosse praticado dessa forma, que necessidade haveria de João Batista oficializá-lo onde havia “muitas águas” (Jo 3:23)? Como Jesus poderia ter saído “da água”
(Mt 3:16; Mc 1:10), após ser batizado, se Ele não houvesse entrado? E que razão haveria para Filipe entrar com o eunuco na água, a fim de batizá-lo (At 8:36-39)? Além disso, a própria expressão de Paulo “sepultados com Ele [Cristo] no batismo” (Rm 6:4) só tem significado se o batismo for por imersão.
Já a ministração do batismo apenas às pessoas que tenham condições de entender o significado desse rito baseia-se (1) no fato de Cristo ter dado o exemplo, batizando-se como adulto (ver Lc 3:21-23); (2) na ordem de Cristo de que só deveriam ser batizados aqueles que previamente exercessem fé (ver Mc 16:16); (3) no ensino apostólico de que, antes de ser batizada, a pessoa deve se arrepender e crer no Evangelho (ver At 2:38; 8:36, 37; 16:30-33); e (4) no fato de não encontrarmos qualquer texto nas Escrituras que fale a respeito do batismo de crianças. Diante disso, somos levados à conclusão de que o batismo infantil por aspersão é uma prática baseada
na tradição pós-apostólica, não sancionada pelas Escrituras.
Fonte: Sinais dos Tempos, maio de 1999, p. 29 (usado com permissão)